Poluição atmosférica
Respiramos desde o momento em que nascemos até ao momento em que morremos. É uma necessidade vital e constante, não só para nós, mas para toda a vida na Terra. (adaptado de Agência Europeia do Ambiente, 2013)
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição atmosférica é o maior risco ambiental para a saúde na União Europeia (UE). Na UE, todos os anos provoca cerca de 400 000 mortes prematuras e origina centenas de milhares de milhões de euros de custos externos relacionados com a saúde.
As pessoas nas zonas urbanas estão particularmente expostas.
As partículas em suspensão, o dióxido de azoto e o ozono troposférico constituem os poluentes atmosféricos responsáveis pela maioria destas mortes prematuras. (adaptado de Relatório Especial do Tribunal de Contas Europeu, 2018).
No site QualAR (APA) encontra-se disponível um conjunto de informações acerca das substâncias poluentes, as fontes emissoras e os impactos que têm sobre a saúde, o clima e os ecossistemas.
As partículas em suspensão (PM) são compostas por partículas sólidas e líquidas em suspensão no ar. Estas incluem um vasto leque de substâncias, desde sal marinho e pólenes a carcinogéneos humanos como o benzopireno e o carbono negro.
As PM são classificadas como PM10 (partículas grosseiras - até 10μm) e PM2.5 (partículas finas - até 2,5μm), consoante o seu tamanho.
Nas zonas da Europa em que o aquecimento doméstico ainda recorre frequentemente a combustíveis sólidos, as emissões de poluentes atmosféricos (em especial, as PM) tendem a aumentar quando os invernos são mais rigorosos.
As partículas em suspensão (PM) estão associadas às causas de doenças respiratórias, doenças pulmonares, cancro do pulmão e AVC.